Compliance sofre por complexidade regulatória e TI defasada

Crescentes expectativas desafiam os gestores a olhar para uma área nunca antes tão visada: o compliance. Isso acontece por conta do aumento no volume e na complexidade das exigências legais lançadas pelo governo.

Cada vez mais, exige-se das empresas medidas regulatórias não apenas na concepção de produtos, vendas e distribuição, mas em rotinas e processos internos. Geralmente vinculados aos departamentos jurídicos, profissionais com conhecimentos em legislação já migram para outras áreas, como RH ou TI e passam a desempenhar um papel mais consistente nos processos de front-office, desenvolvendo capacidades de negócios mais sofisticadas.

Nesse cenário, além de entender as complexidades legais, as exigências e os prazos a serem cumpridos, muitos gestores ainda não contam com sistemas de gestão empresarial modernos e atualizados em relação ao compliance. Ao estarem em compliance, as organizações conquistam, além do reconhecimento do mercado, benefícios que trazem vantagem competitiva ao negócio, como desconto em linhas de crédito e melhor retorno dos investimentos. Uma organização em compliance mantém suas informações seguras e garante o bom funcionamento e o sucesso do seu negócio.

O relatório anual da Accenture – “Compliance at a Crossroads: One Step Forward, Two Steps Back?” (“Compliance numa encruzilhada: Um passo adiante, dois passos atrás”), baseado em uma pesquisa feita com mais de 150 executivos de compliance nas Américas, Europa e Ásia-Pacífico, constatou que o aumento do volume e a complexidade dos regulamentos, assim como uma arquitetura de dados e tecnologia defasada, desestabilizaram muitas empresas.

 

Eficiência operacional é a chave

Segundo o relatório, a sofisticação da tecnologia é capaz de fornecer às empresas, além de uma melhor organização de suas informações, a capacidade de gerenciar riscos. O relatório afirma ainda que a tecnologia reduz custos e melhora a consistência dos controles que facilitam relatórios regulatórios padronizados.

Dessa forma, sistemas que promovam automação de processos e análises avançadas podem ajudar os executivos a demonstrar valor, desenvolvendo a agilidade para assumir novos desafios de negócios e aumentar a eficiência para oferecer resultados em grande escala.

A maioria dos entrevistados (67%) afirma que a atualização dos sistemas implantados nas empresas e a adoção de novas ferramentas de tecnologia serão a mudança mais importante que as companhias terão de enfrentar no próximo ano se quiserem atender as demandas de forma eficaz. Entre as mudanças relacionadas com tecnologia que terão maior impacto estão o uso de serviços compartilhados da indústria (que 80% dos entrevistados disseram que serão críticos à medida que a proteção de dados da indústria melhorar) e a automação de processos, incluindo a robótica (que 73% dos acredita que irá melhorar a eficiência).

Por ser uma empresa brasileira, a Senior tem vantagem competitiva em relação às multinacionais. Somos ágeis por conhecer em profundidade questões que impactam nos negócios de nossos clientes, principalmente as relacionadas à legislação nacional – por isso desenvolvemos ferramentas tecnológicas que garantem total domínio sobre informações e processos empresariais e permitem às empresas mostrar e comprovar ao mercado que interpretam com efetividade as leis que regem suas atividades através de eficiente controle interno e atenção aos riscos operacionais.

Fonte: Senior

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