Gestão de custos e estoque: uma relação importante na indústria

Em um dos nossos textos mais recentes aqui no blog, apontamos a necessidade de controlar de maneira efetiva todos os gastos que sua indústria tem para fabricar os produtos. Agora, nós vamos ressaltar a importância de aprimorar esse processo e mostrar a relação entre gestão de custos e estoque. Afinal, o desempenho financeiro da empresa tem relação direta com matéria-prima, produtos parcialmente fabricados e produtos acabados.

Para realizar uma boa gestão de custos, os gestores precisam, obrigatoriamente, identificar e registrar todo e qualquer custo que a indústria tiver para fabricar seus produtos. É fundamental detalhar as informações e organizá-las de maneira lógica e fácil de ser apurada quando for necessário.

Essa identificação inclui também a categorização do que é custo e do que é despesa. O primeiro termo abrange tudo o que está relacionado à produção, como matéria-prima e embalagem. Já o segundo contabiliza os gastos administrativos, como material de escritório e propaganda, não estando, portanto, ligados ao processo produtivo.

O planejamento e a definição de metas e objetivos também fazem parte desse processo. A empresa precisa traçar um horizonte e, assim, trilhar um caminho mais seguro, garantindo mais consistência e evitando apuros, pois saberá o que pode ser cortado e o que deve ser priorizado.

Bom, nós relembramos como deve ocorrer uma gestão de custos. Mas então quer dizer que pegar essa receita e segui-la sempre basta? A resposta é não. Tanto números quanto métodos, objetivos e todo o planejamento servem para um período e fazem parte de um determinado contexto.

Tudo isso deve ser revisto de tempos em tempos. Os planejamentos, as previsões de custo e outros detalhes precisam ser visitados constantemente pelos gestores. As condições gerais da economia, por exemplo, mudam rapidamente, afetando diretamente a questão dos custos.

O petróleo é um dos principais exemplos disso. A cotação varia diariamente e influencia diretamente o preço de uma série de insumos utilizados pela indústria. Esse é o caso do setor têxtil, que tem um alto grau de dependência do petróleo, pois ele é utilizado para produzir diversos tipos de fibras sintéticas.

Então, para conseguir ser o mais preciso possível nas previsões e poder tomar as melhores decisões, o gestor deve ficar atento a todo o cenário que existe em volta. Se, por exemplo, um fabricante de sucos acompanhar o noticiário e identificar uma piora nas perspectivas da safra de laranja de uma região da qual ele costuma comprar, será necessário buscar outras alternativas. E isso gera mudanças nos custos, que precisarão ser redimensionados e atualizados.

Avaliar sempre os métodos de gestão de custos

Os métodos de registro dos custos também precisam ser acompanhados com atenção. Eles devem ser efetivos e não apenas cumprir tabela. Então, os gestores precisam analisar sempre os resultados e ver se eles são consistentes e condizem com a realidade da empresa.

Se alguma inconsistência for encontrada, é sinal de que há a necessidade de alguma revisão. De um lado, é possível que o problema esteja na disciplina com a qual os funcionários estão fazendo as anotações e os registros. Do outro, a falha pode estar justamente no método encontrado para fazer a gestão de custos.

Por isso, o uso de soluções que automatizam esse processo é algo a ser considerado com atenção. Hoje, existem softwares que facilitam muito o trabalho de gestão, o que, consequentemente, acaba facilitando o trabalho de planejamento, pois é possível ter mais confiança nos dados.

Gestão de custos e estoque

E por falar em planejamento, ele está ligado diretamente a outro ponto que interfere na gestão de custos: o estoque. Um depende do outro para que as finanças da indústria alcancem bons resultados, sejam saudáveis e sustentáveis.

De maneira prática, não há como fazer uma gestão de custos eficiente sem um adequado controle de estoque. Isso porque as previsões de gastos e investimentos ficarão extremamente deficitárias, praticamente inviáveis para qualquer setor da indústria.

O que é necessário entender é que o estoque está diretamente ligado à demanda. Então, vamos imaginar uma empresa que não controla seus níveis de matéria-prima e produtos acabados. Sem olhar o cenário externo, não percebeu a tendência de pouca saída para seu produto e apenas se concentrou em produzir para encher seus galpões, arcando com todos os custos.

Quando os gestores perceberam que o estoque não estava baixando, entenderam que o motivo era a pouca demanda. Mas aí já era tarde demais e todo o investimento realizado estava lá parado.

Se tivesse feito corretamente a previsão da demanda e o controle de estoque, a empresa não teria produzido mais do que o necessário e conseguiria estimar de maneira muito mais efetiva os custos necessários para fabricar e entregar seus produtos.

O contrário também vale. Ao dimensionar de forma errada uma grande demanda e não preparar o estoque para esse momento, os gestores terão de produzir grandes quantidades de produtos em cima da hora e arcar com custos que não estavam previstos até então. Para mais ou para menos, a falta de planejamento pode bagunçar a gestão financeira e causar prejuízos.

Para fazer um controle do estoque correto, existem alguns pontos que merecem atenção, como realizar inventário periódico, identificar os produtos e definir a quantidade ideal. Quer saber como organizá-lo de forma eficiente? Então clique aqui e confira oito dicas que podem ajudar você nesse processo.

Além disso, a WK está à disposição para ajudar sua indústria e oferecer a estrutura certa para uma adequada gestão de custos. Conheça nossas soluções e continue acessando nosso blog para saber mais!

Fonte: WK Sistmas

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