IDC lança 5 KPIs essenciais para liderar negócios digitais

O trabalho, apresentado por Sandra Ng durante o BMC Engage em Las Vegas (EUA), funciona quase que como um resumo ou algumas conclusões de toda a informação que chega de diferentes fontes mas que, muitas vezes, não permite extrair uma aplicação prática para as corporações.

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Embora cada vez mais estudos mostrem que os CEOs estão extremamente preocupados com novos entrantes ou competidores vindos de diferentes segmentos e estão aflitos por gerar novos modelos de negócios, é sabido também que no dia a dia das empresas as coisas não são tão simples. São hierarquias pesadas, processos antigos, modelos mentais diferentes e formas de trabalho que não condizem com aquilo que é pregado pelo digital.

“Para ter sucesso nessa era de transformação, ser ágil é essencial, é parte dessa mudança. Todos os setores estão sofrendo de alguma forma, você vê os bancos indo para plataforma de interação totalmente digital”, comentou Sandra, que é vice-presidente da IDC. “Não importa se vc é uma empresa B2B ou B2C, pensar na experiência do cliente será muito importante a partir de agora por conta do B2B2C”, acrescentou.

Durante sua apresentação, a especialista ressaltou que, ao menos neste momento, a maioria dos CIOs não está preparada para liderar esse projeto e, por isso mesmo, tem sido comum o CEO dividir responsabilidades e até assumir algumas delas, como operacionalizar de fato a virada do negócio. Para ela, o CIO precisa fazer uma autoavaliação e a própria empresa analisar como a liderança de TI precisa ser transformada para atender às novas demandas, entender se os talentos têm os requisitos necessários para lidar com as tecnologias emergentes e até para pensar em cliente.

Assim, Sandra expõe os novos KPIs para liderar negócios digitais:

1. Liderança digital: pelo menos 30% dos principais executivos terão algum tipo de experiência em liderança de tecnologia;

2. Experiência digital com pegada omnichannel: 45% das empresas que permitirem aos seus clientes se apossarem de suas experiências irão garantir a satisfação e lealdade mais facilmente;

3. Informação digital: 60% das empresas vão gerar novas receitas por meio de ofertas e produtos baseados em informação. O que torna vital investir em sistemas de coleta, organização e análise de dados para tirar o máximo proveito possível e ter o incremento de receita prometido;

4. Modelo operacional digital: 30% dos processos operacionais serão por meio de inteligência artificial e totalmenteautomatizados, de maneira que dispensará interação humana para correções de condutas, entre outros. Já existem ferramentas para automação de processos disponíveis no mercado, mas antes de aplica-las, é preciso uma ampla discussão do que realmente precisa ser mantido;

5. Fontes digitais: 75% das organizações buscarão por inovação em seus ecossistemas e por meio de change management. E aqui entra cada vez mais forte o conceito de inovação aberta, que já tem crescido nas corporações.

Tais KPIs e seus números estão previstos para acontecer a partir de 2020. Mas até lá, como andam as coisas? Omodelo de liderança, entende Sandra, precisa estar baseado em três pilares para que tudo caminhe bem:inovação (pensando em criar o negócio digital e até em como trabalhar os talentos em TI e desenvolvendo o engajamento do consumidor), integração (levando as capacidades digitais para a plataforma corporativa e já com a criação de serviços de TI pensados no cliente e em todo ecossistema) e, por fim, incorporação (que nada mais é que levar novas tecnologias para dentro da organização de TI, utilizando técnicas de gestão de mudança e orientado a inovar a infraestrutura).

 

Fonte: IT FORUM 365

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