Melhoria contínua da qualidade

A melhoria da qualidade envolve estratégias e ações práticas para que a empresa possa identificar fatores que afetam negativamente as atividades e processos do seu dia a dia. Diante dos aspectos negativos encontrados, que podem se caracterizar como problemas, dificuldades, falhas, desvios e/ou atrasos, a empresa deve buscar alternativas para que seja possível investir em soluções perfeitamente executáveis, principalmente considerando-se sua viabilidade financeira.

Neste ponto, em muitas situações, a solução definitiva para um problema não está em sua correção, mas em medidas preventivas que evitarão que o mesmo ocorra novamente.

A melhoria contínua da qualidade evidencia-se não pela discussão de teorias em torno do assunto, mas através de ações práticas que demandam investimentos de tempo, pessoas comprometidas e dinheiro. É a parte prática, e não a teoria – um tanto excessiva em muitas empresas – que demonstra o quanto uma organização está realmente preocupada em melhorar seus índices de produtividade, o padrão de atendimento prestado aos seus clientes e seu nível de competitividade no mercado.

Não há milagres, nem fórmulas prontas, mas de modo geral, a “receita de bolo” é mais ou menos a mesma: pensar em termos de qualidade, isto é, criar uma política com objetivos e estratégias sobre o que se pretende obter, detalhar um plano de ações, com definição clara das atividades, responsabilidades e prazos, e partir para a ação. Obviamente, em meio às estratégias e ações, a empresa pode (e deve) se apoiar em metodologias amplamente difundidas, como:

  • Kaizen, o modelo de melhoria japonês que envolve um esforço contínuo de todas as funções e níveis da empresa podendo ser aplicado em processos de produção e de negócio, em produtos e serviços;
  • MASP (Metodologia de Análise de Solução de Problemas) que se caracteriza como um método sistemático envolvendo a identificação do problema, observação, análise, plano de ação, ação propriamente dita, verificação, padronização e conclusão;
  • Ciclo PDCA (plan/planejar, do/fazer, check/verificar, act/agir) que visa o aperfeiçoamento dos processos ao identificar as causas dos problemas e buscar suas soluções;
  • 5S que abrange 5 sensos (Seiri/utilização, Seiton/organização, Seiso/limpeza, Seiketsu/saúde e higiene e Shitsuke/disciplina); entre outros.

Somente assim será possível desenvolver um plano de ação para que a empresa alcance maior disciplina, segurança e produtividade em seus processos.

Mas, o que a melhoria contínua da qualidade pode, efetivamente, proporcionar à empresa?

Em termos gerais, tem-se que o custo da “não qualidade” – um custo que, muitas vezes, passa desapercebido – fica em torno de 20% e 30% do faturamento da empresa. Então, ao melhorar a qualidade de seus processos, produtos e serviços, de forma sistemática e contínua, a empresa estará, entre tantos benefícios, evitando retrabalhos e reprocessos, diminuindo e/ou eliminando desperdícios, prevenindo acidentes, atendendo melhor seus clientes, reduzindo seus custos operacionais, agindo de forma preventiva e/ou corretiva, fazendo uma gestão de documentos mais eficaz, enfim, ganhando em produtividade, fortalecendo sua imagem no mercado e, ainda, aumentando sua lucratividade.

A melhoria contínua da qualidade exige muito trabalho, mas os inúmeros resultados positivos alcançados fazem valer a pena cada um dos esforços investidos.

 

Fonte: WK

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