Orçamento empresarial: veja os itens vitais dessa metodologia de gestão

Com o último trimestre do ano em andamento, é hora de finalizar alguns processos de gestão da empresa e começar outros, certo? É o caso do orçamento empresarial. Método indispensável na administração de uma empresa, ele deve ser elaborado sempre antes do início de um novo período de atividades, além de precisar de um acompanhamento constante ao longo do ano e ter seu balanço feito no fim.

Para o orçamento empresarial ficar completo e reunir as necessidades de todas as áreas da empresa, é preciso que haja o comprometimento desde o alto escalão até os coordenadores e chefes de setor em sua elaboração. Assim, os recursos podem ser previstos conforme as exigências de cada gestor, não deixando nenhum projeto ou trabalho desamparado.

Diante dessa situação, o momento é ideal para parar um pouco e pensar em como fazer um orçamento empresarial para o próximo ano. E estamos aqui para ajudá-lo nesse processo!

O que não pode faltar no orçamento empresarial

Há vários procedimentos e métodos para elaborar um orçamento empresarial. Conforme o tamanho da sua empresa e o segmento em que ela atua, é necessário acrescentar ou retirar informações do documento, mas há aquelas que são indispensáveis, que precisam sempre estar ali para deixar a previsão financeira do seu negócio completa. Confira quais são elas:

1 – Planejamento de vendas

Para projetar as vendas é preciso considerar onde os produtos são vendidos (lojas físicas, internet, revendedores, entre outros), verificar as mercadorias ou os serviços que são comercializados e estimar a quantidade a ser vendida. Para facilitar esse levantamento, você pode usar o histórico de vendas e de preços praticados para cada item nos últimos anos.

Em relação aos preços, existe ainda um conceito que pode ser usado: a dedução de vendas. Trata-se do valor pago para concretizar uma venda (impostos, comissões e devoluções). Conhecer este dado ajuda a saber o quanto se pode faturar de verdade, além de auxiliar na composição de preço dos produtos. Juntando tudo é possível conhecer a contribuição das vendas para a entrada de dinheiro no caixa, informação fundamental para estimar os custos e as despesas.

2 – Previsão de custos

Quando falamos em previsão de custos, estamos nos referindo ao valor necessário para garantir a produtividade. É aqui que você deve considerar os valores para a compra das matérias-primas e dos insumos utilizados na produção, o preço desses itens e a quantidade necessária de cada um deles para fabricar o que se vende.

É importante destacar que esta previsão precisa estar associada ao planejamento de vendas. Se você planeja vender mil itens no período, a projeção de custos precisa dar conta de manter a produção desta quantidade. E não é necessário dizer que o volume de vendas precisa cobrir os custos, certo? Porque sem isso, você não vai conseguir nem pagar a produção.

3 – Estimativa de despesas

Ao contrário dos custos, as despesas costumam ser fixas (ou com pouca variação), pois não dependem do volume de produção. Se você vender e fabricar 100 itens em um mês, vai ter o mesmo volume de despesas do mês que vendeu e fabricou 90 itens.

Para fazer uma estimativa das despesas no orçamento, você precisa listar a quantia necessária para pagar as contas fixas, como água, internet, telefone, gastos com pessoal e impostos, os centros de custo (valores alocados para a manutenção das atividades de cada área) e, se for o caso, as filiais e as unidades da sua empresa (cuja estrutura precisa ser mantida).

4 – Projeção de investimentos

Esta é a parte do orçamento em que você aponta no que pretende investir no próximo período de atividades. Pode ser na troca de veículos, na compra de máquinas e equipamentos ou até na expansão da planta da empresa. O investimento pode ser operacional, como nos exemplos, mas também financeiros, quando estão ligados a aplicações.

É isso mesmo! Não há problema algum considerar fazer uma reserva de recursos para aplicar em fundos de investimento ou na compra de ações de outras empresas. Essa é uma maneira de constituir um fundo de reserva. Independentemente do tipo e do valor do investimento que você estiver planejando, o importante é ele constar no orçamento.

5 – Calcule a carga tributária

Todo empresário sabe que a carga tributária brasileira é bem pesada e chega a representar, em alguns casos, cerca de 1/3 dos custos de uma empresa. Então, é preciso colocar na ponta do lápis todas as operações, identificando cada débito e cada crédito tributário. Inclusive, quando estiverem analisando como montar o orçamento empresarial, os gestores devem reservar um tempo para pensar também no planejamento tributário.

A análise e a escolha do melhor regime tributário e demais situações que podem gerar créditos ou reduzir débitos tributários podem fazer uma grande diferença no resultado final de uma companhia. Se surgirem dúvidas sobre esse assunto, o melhor profissional para pedir orientação é o contador. Ele conhece as leis e está acostumado com o dia a dia da burocracia.

O que mais preciso saber sobre o orçamento empresarial?

Bom, depois de ficar sempre atento aos cinco pontos que levantamos aqui no texto sobre o orçamento empresarial, temos ainda uma última dica para facilitar o trabalho na hora de montar o orçamento da sua empresa: conte com a ajuda da tecnologia! Hoje em dia, o mercado oferece inúmeras soluções que podem tornar a elaboração e a gestão do orçamento muito mais ágil e prática.

Aqui na WK temos o WK Radar, que conta com o módulo Radar Orçamento. Com ele, sua empresa consegue centralizar as informações e consolidá-las em uma única ferramenta, facilitando o acompanhamento das metas, o direcionamento das ações operacionais e, consequentemente, a tomada de decisões. Dessa forma, seu negócio ganha em produtividade, velocidade e precisão.

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Fonte: WK

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