Startups: uma combinação de inovação e tecnologia que resulta em crescimento exponencial

Entenda a partir da visão leve e provocativa de Marcelo Furtado por que as startups são vistas hoje como fonte de inovação e atingem um crescimento exponencial.

Neste post, vou comentar sobre a palestra do Marcelo Furtado, que aconteceu no segundo dia do Senior´s Future.  Eu digo que foi uma palestra em alto astral, mas ao mesmo tempo muito provocativa. O fundador da Convenia inicia sua abordagem mostrando aos espectadores uma definição muito simplificada de startup, sendo a soma de inovação + tecnologia + crescimento exponencial.

É no crescimento exponencial que vou começar minha reflexão. Empresas tradicionais crescem, e crescem muito, se tornam gigantes com milhares de funcionários e faturamentos astronômicos. Já as startups nascem com essa promessa de crescimento, mas é aí que temos uma grande diferença: as empresas tradicionais levam 20, 30 anos para se tornarem grandes, já as startups de sucesso, fazem isso muitas vezes dentro da mesma década.

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Mas o que leva uma empresa a ser exponencial? Não há dúvida de que vamos ver muitas respostas e pontos de vistas diferentes na literatura contemporânea de empreendedorismo. Mas uma delas me fascina: a exponencialidade da rede, a capacidade de fazer os seus clientes vender o seu produto, defenderem ele perante as marcas concorrentes, propagar a sua empresa, pelo simples fato de acreditarem no valor que você entrega a eles.

Muitas vezes os consumidores são motivados por ferramentas de engajamentos simples, como um bônus na próxima corrida, alguns dias a mais na renovação da mensalidade ou o simples fato de desejaram que os outros tenham a mesma experiência. Para Marcelo, algo incomum nessas startups é o fato do empreendedor se apaixonar por um problema real, e não pela solução. Resolver um problema real é o que torna o consumo genuíno.

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O Case da Convenia apresenta a combinação de sucesso focada na resolução de problemas reais, com uma estratégia de go-to-market baseada em Inbound Marketing. Marcelo destaca o cuidado dele e de sua equipe em trabalhar o momento zero de interação do cliente. Produzindo centenas de conteúdos relevantes na internet, a equipe da Convenia procura seu espaço para competir. A estratégia de venda da Convenia utiliza o inside sales para fazer vendas por telefone, ou seja, a venda não é totalmente automatizada, mas nem por isso a empresa tem dificuldade de vender, pois segundo o CEO, o  faz grande parte do trabalho de vendas.

Será mesmo o fim do vendedor?

Não há dúvidas de que a transformação digital mudou o comportamento dos clientes, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, clientes cada vez mais conectados e com um acesso à informação jamais visto antes, eles agora não se contentam em comprar ou não. Empresas que entendem essa oportunidade de interação e conseguem trocar de forma autêntica, informação, bens e dinheiro e com certeza terão sucesso. Esse é o caso da Convenia.

Por fim, Marcelo traz uma reflexão sobre a importância das pessoas para as empresas inovarem, que inovação é diferente de tecnologia e que é igual a pessoas. Esse é um ponto que gosto de destacar com os meus alunos na graduação: as grandes inovações tecnológicas não teriam acontecido se não tivéssemos grandes empreendedores por trás delas. É o caso de Tesla com a corrente alternada, Edison com a lâmpada, Ford com a linha de produção e tantos outros.

O empreendedorismo de startups brasileiras, tem bons casos de empreendedores que estão sabendo usar com muita destreza a sua paixão em resolver problemas com uma estratégia de mercado escalável.

Fonte: Senior Sistemas

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