Lições do passado e como iniciar a transformação digital na sua empresa

*Por Odair Behnke, Gestor de Canais na WK:

Antes da pandemia do novo coronavírus, muitas empresas consideravam a transformação digital como algo não essencial. Mas, com equipes forçadas a trabalhar remotamente e diversos processos atravancados pela falta da digitalização, teve muita gente precisando correr atrás do prejuízo.

Segundo dados da consultoria International Data Corporation (IDC), 62% das organizações brasileiras passaram a empregar um modelo de trabalho dinâmico e reconfigurável, 40% estão garantindo resiliência na infraestrutura digital e 66% afirmaram que acreditam que os modelos operacionais precisarão ser ativados digitalmente para levar em conta mais automação e soluções sem contato.

Essa já era uma tendência prevista por muitos especialistas, e que foi apenas impulsionada pela pandemia. A nossa sociedade vive “ondas” de ciclos de inovação, como foi com a 1ª, 2ª e 3ª Revoluções Industriais.

Todos os processos que estamos vivenciando, de máquinas conversando com outras máquinas, sistemas automatizados com presença de inteligência artificial, Internet das Coisas (IOT) e redes cada vez mais conectadas são parte dessa 4ª onda de revoluções. O diferencial é que cada vez estamos passando por elas de forma mais rápida. Se a 1ª Revolução levou 90 anos, a 4ª deve levar apenas 20. A pandemia escancarou isso ainda mais.

Eu acredito que só existe uma forma de lutar “contra” esse mundo volátil onde as informações estão cada vez mudando mais rápido: se adaptando. O humorista Nando Viana tem um espetáculo chamado “A vida não tá nem aí para o seu planejamento”, que demonstra bem o que estamos vivendo.

Aquela ideia de planejar 5, 15 anos do negócio não é mais tão viável, porque as variantes são muito grandes. É claro que ainda é preciso definir um propósito de longo prazo estratégico, mas as ações precisam ter um prazo menor porque o concorrente não está olhando o seu mercado, ele está fazendo. E é por isso que você precisa estar preparado para se adaptar e fazer diferente.

Um bom exemplo disso são os e-commerces. Muitas lojas talvez não considerassem migrar para o digital, mas com a impossibilidade de vender os produtos fisicamente, não havia outra opção senão se adaptar ao novo cenário. O resultado foi um aumento de 145% nas vendas em comércios eletrônicos no primeiro semestre de 2020, segundo dados de um estudo da plataforma Nuvemshop.

O estudo Webshoppers, feito em parceria pela Ebit Nielsen e Elo, também mostrou que mais de 7 milhões de brasileiros fizeram compras online pela primeira vez. Outro dado interessante, desta vez de uma pesquisa da Social Miner, é que 49% dos consumidores pretendem mesclar suas compras entre os canais online e offline, sendo que 52% afirmaram que pretendem comprar digitalmente e retirar o produto nas lojas físicas, e 50% esperam poder contar com drive-thru nos shoppings.

Esses dados mostram a importância de não só entender o seu negócio, mas compreender o que o cliente espera do seu produto em um mundo que está constantemente mudando e qual é a sua estratégia para criar inovações. Um exemplo que eu gosto de contar é o case da WK e da PagueVeloz, fintech de pagamentos que oferece serviços financeiros customizados, que atuam conectadas para melhorar e criar mais valor na experiência do consumidor.

Ter um serviço financeiro integrado a um sistema de ERP traz diversas vantagens, como a automação da gestão de pagamentos e a agilidade na gestão de conciliações.

Na prática, isso significa que os boletos são gerados automaticamente pelo banco, que também avisa ao sistema que o pagamento foi feito até 15 minutos depois. Isso traz um ganho de produtividade muito grande, porque o cliente já pode mandar uma mercadoria para o consumidor final, por exemplo, assim que o aviso do pagamento chegar no sistema dele, trazendo uma experiência de compra muito mais rápida.

Essa é a importância de trabalhar em rede, buscando parceiros que vão ajudar a trazer mais valor para o seu consumidor. Ao automatizar e integrar o seu sistema com outras empresas, você dá mais tempo para que as pessoas da organização criem novas soluções.

É importante sempre lembrar que a tecnologia por si só não é o verdadeiro disruptor e que a transformação digital é sobre pessoas. Por isso, entenda de verdade o seu negócio, não tenha medo de se reinventar ou inovar. Esse é o momento de deixar velhas práticas de lado, correr riscos e criar novas soluções.

Para saber mais sobre essa solução, acesse o nosso site ou entre em contato conosco! Nós estamos a postos para ajudar!

Fonte: WK

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