Quais as vantagens de estruturar um calendário fiscal?

Melhorar a gestão fiscal e superar a burocracia do Brasil se torna mais simples quando temos um calendário unificado; conheça a nossa planilha que centraliza as suas obrigações

Ter sucesso na gestão fiscal e tributária de um negócio é uma das principais dificuldades listadas por empresários no Brasil. Uma pesquisa da Endeavor mostrou que a gestão financeira e a burocracia relacionada à regulação e à própria operação aparecem em segundo e em terceiro entre as cinco principais dificuldades vividas pelas companhias do país.

O calendário fiscal, neste contexto, é uma forma de organizar o cumprimento de todas as obrigações tributárias, fiscais, e também trabalhistas e previdenciárias, de uma empresa ao longo do ano no país. A complexidade e as exigências do sistema principalmente tributário brasileiro ganharam o nome de “custo Brasil” em função da quantidade de impostos e de obstáculos para cumpri-los e gerenciá-los.

É a partir desta espécie de agenda, com todas as obrigações mapeadas, que as empresas podem se programar para cumprir prazos legais das responsabilidades relacionadas a obrigações principais e acessórias. Destaca-se que, dentro do país, existem tributos e exigências federais, estaduais e municipais a serem monitoradas.

Por esse motivo, ter este calendário é determinante para auxiliar no cumprimento destas rotinas nas operações de frequência e, ao mesmo tempo, melhorar o planejamento.

Para que serve o calendário fiscal?

Pode-se dizer que o calendário fiscal, que na verdade reúne uma série de outras obrigações, inclusive trabalhistas, previdenciárias, dentre outras, é uma ferramenta de apoio na gestão de qualquer negócio. Organizar esta agenda é imprescindível para as empresas por diversas razões:

  • Incrementa o planejamento financeiro e contábil da organização, ao oferecer uma visão centralizada de todas as obrigações;
  • Permite o planejamento, no devido período, de pagamentos;
  • Traz uma visão antecipada dos prazos de pagamento e de entregas de documentos, evitando atrasos, multas e outras dificuldades, incrementando essa gestão;
  • Impede a confusão do cumprimento de obrigações, já que oferece a visão das datas de cada tarefa.

É por isso que as empresas devem se focar em estabelecer um calendário único, que pode ser acompanhado, atualizado e revisto periodicamente.

Nesse contexto, trata-se de um cuidado que permite o planejamento tributário, facilita a visualização e o controle das obrigações fiscais, facilitando a realização de auditorias e verificações de impostos e outras obrigações.

Qual o impacto deste calendário para a gestão financeira?

Ao estruturar o calendário fiscal para o ano, torna-se mais simples visualizar todas as obrigações dentro de períodos – no próprio ano, no mês, no trimestre, entre outros. Dessa forma, os gestores ganham mais capacidade para provisionar os recursos necessários para arcar com as obrigações, evitando a possibilidade de comprometimento do capital de giro.

Como mencionamos no início deste artigo, a gestão financeira e os aspectos burocráticos são vistos como desafios pelos empresários do Brasil. No caso de a empresa apresentar dificuldades para acessar recursos para quitar impostos, os riscos envolvidos podem afetar a empresa sob a perspectiva econômica (devido a multas ou necessidade de empréstimos) e reputacional.

Nós, da Senior Sistemas, desenvolvemos um calendário para simplificar a atuação das empresas e de suas equipes contábeis para o ano que vem.

Quais são os principais desafios ao organizar um calendário fiscal?

Um dos principais desafios é a complexidade do sistema tributário brasileiro, que envolve diversas legislações e prazos que podem variar conforme o estado ou município. O país está passando também por uma reforma tributária, que promete evitar a bitributação e incidir apenas sobre a transformação pela qual o item passa em seu processo produtivo.

Além disso, uma das reclamações dos empresários é a dificuldade de acompanhar as constantes mudanças na legislação, que impactam diretamente no cumprimento das obrigações fiscais, muitas vezes em relação ao tipo de dados prestados e até alterações de datas.

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostrou que o custo de acompanhar as alterações de lei no Brasil é de R$ 207 bilhões ao ano, considerando os recursos destinados aos times especializados, aos sistemas e aos equipamentos.

Entre os principais dados a serem integrados ao calendário fiscal, estão:

  • Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) e a sua guia de recolhimento, referente a informações previdenciárias sobre os colaboradores;
  • Escrituração Fiscal Digital-Contribuições, voltadas às contribuições do PIS/Pasep e Cofins, e a EFD-Reinf, que engloba retenções de imposto de renda e contribuições sociais;
  • eSocial, com as obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas;
  • DCTF Mensal, que representa os tributos de origem federal;
  • DAS – Simples Nacional, que agrega todos os impostos municipais, estaduais e federais;
  • Declaração de Operações Liquidadas com Moeda em Espécie registra transações em espécie.

Há outras impostos e responsabilidades que precisam ser prestadas para o próximo ano. Ao conhecê-las integralmente, cada departamento pode estabelecer processos para coletar as informações necessárias, garantindo o seu cumprimento nos prazos determinados de forma simplificada.

Para saber mais sobre essa solução, acesse o nosso site ou entre em contato conosco! Nós estamos a postos para ajudar!

Fonte: Senior Sistemas

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