Não somos máquinas – mas podemos trabalhar com elas

Entenda os desafios e as oportunidades para alcançar a produtividade no ambiente de trabalho e como as máquinas podem e devem ajudar nessa tarefa.

Existe um denominador comum quando o assunto é produtividade: o “fazer mais com menos”. Invariavelmente, quando leio sobre o tema em jornais, revistas e até mesmo nas redes sociais parece inevitável essa associação. Não que esteja errado, mas no fundo, sinto que essa é uma visão simplista sobre um tema tão importante para uma organização. Produtividade é bem mais do que isso. Afinal, não estamos falando aqui da aplicação de algo próximo ao sistema de produção em massa no mundo corporativo, mas sim da aplicação mais rentável possível dos nossos ativos disponíveis.

Como seres humanos temos nossos limites. É impossível trabalharmos como máquinas, mas é completamente possível, e diria até recomendado, trabalharmos com as máquinas. Talvez seja essa a resposta para a produtividade nos dias atuais, principalmente para setores que sofrem tanto com a burocracia do mundo corporativo, como o RH.

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Temos trabalhado constantemente para desenvolver e aprimorar tecnologias que ajudem o profissional de Recursos Humanos a centralizar informações em bancos de dados com o melhor que o digital pode oferecer: métricas, análises, cruzamento de dados e até mesmo ferramentas de inteligência artificial e machine learning. Falo de soluções como o People Analytics, lançada pela Senior no CONARH 2018, que tem como objetivo digitalizar todos os dados dos funcionários para, a partir da aplicação de algoritmos, devolver informações cruciais para tomadas de decisão mais assertivas. É uma tecnologia que oferece uma visão totalmente objetiva, sem a influência ou a subjetividade de um humano.

Mais do que reduzir o trabalho operacional, estamos falando de novidades do setor de RH que automatizam análises de clima organizacional, por exemplo. Com o People Analytics é possível ainda saber através da análise da própria solução, qual funcionário tem se empenhado a ponto de merecer uma promoção.

Se você chegou até aqui se perguntando se seremos todos substituídos pelas máquinas, a resposta é não. Aderindo à tecnologia, ao profissional de Recursos Humanos sobra mais tempo para a função mais essencial da sua área de atuação: a gestão de pessoas. E para essa função, existem milhares de recursos, sensibilidades e particularidades que as máquinas ainda não são capazes de adquirir. E talvez nunca serão. 

Carlênio Castelo Branco é CEO na Senior Sistemas.

Fonte: Senior Sistemas

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