Upskilling e reskilling: prepare sua equipe para o futuro do trabalho

Com 39% das habilidades profissionais em risco de obsolescência até 2030, estratégias de desenvolvimento contínuo se tornam essenciais para a sobrevivência e a competitividade de uma organização.

Imagine acordar em 2030 e descobrir que quase 40% das suas habilidades profissionais se tornaram obsoletas. Este não é um cenário fictício, mas uma projeção real do Future of Jobs Report 2025. É neste cenário que o upskilling e reskilling ganham corpo nas organizações.

De acordo com o estudo, trabalhadores podem esperar que 39% de suas habilidades atuais serão transformadas ou ficarão ultrapassadas até 2030. Mais alarmante ainda: se o mundo fosse composto por 100 trabalhadores, 59 precisariam de treinamento até 2030, mas 11 provavelmente não receberiam o upskilling e reskiling necessários, deixando seu futuro profissional em risco.

Em um mundo digital e mais dinâmico, as habilidades têm prazo de validade cada vez menor e, por isso, dominar os conceitos de upskilling e reskilling é uma necessidade. Entender a diferença entre os conceitos e como implementá-los efetivamente na sua organização pode ser o diferencial para atrair, reter talentos e impulsionar a inovação.

O que são upskilling e reskilling e qual a diferença entre eles?

Embora sejam frequentemente mencionados juntos, upskilling e reskilling representam estratégias distintas de desenvolvimento profissional, cada uma com seu propósito específico.

Upskilling consiste no aprimoramento e atualização das habilidades que um profissional já possui para melhorar seu desempenho. É como uma evolução natural das competências existentes, preparando o colaborador para versões mais avançadas de seu papel. 

reskilling, por outro lado, envolve o desenvolvimento de novas habilidades para capacitar o profissional a atuar em funções completamente diferentes. É uma reconversão profissional, permitindo que as pessoas migrem para novas áreas dentro da organização.

Uma analogia simples: imagine que upskilling é como aperfeiçoar suas habilidades de natação para se tornar um nadador olímpico, enquanto reskilling seria aprender a velejar – uma nova habilidade em um mesmo ambiente. O que ambas as estratégias têm em comum é o objetivo de manter os profissionais relevantes em um mercado em constante transformação.

Por que investir em upskilling e reskilling se tornou tão necessário – e urgente?

A velocidade das transformações tecnológicas tem alterado drasticamente os perfis profissionais demandados pelo mercado. Este cenário cria um paradoxo: enquanto muitas funções estão se tornando obsoletas, existe simultaneamente uma escassez de profissionais qualificados para novas posições. 

Segundo o Relatório de Aprendizagem no Local de Trabalho 2024 do LinkedIn, 90% das empresas já reconhecem que oferecer oportunidades de desenvolvimento é a melhor estratégia para reter e motivar talentos. 

Dois fatores aumentam essa urgência: a automação e a inteligência artificial. As tecnologias estão rapidamente assumindo funções repetitivas antes desempenhadas por pessoas. Além disso, a transformação digital avança em quase todos os setores. Ao mesmo tempo, os consumidores elevam suas expectativas, buscando experiências cada vez mais personalizadas e tecnológicas.

Para completar o cenário, existe uma escassez crescente de talentos. Há um grande gap entre as habilidades que o mercado oferece e as que as empresas precisam para serem competitivas. As companhias que não investirem sistematicamente no desenvolvimento de seus talentos correm o risco de perder competitividade e relevância no mercado.

Upskilling e reskilling konviva

Mais vantagens para empresas e colaboradores

Os programas de upskilling e reskilling trazem benefícios significativos para todos os envolvidos. Entre eles, destacam-se:

  • Redução de custos de recrutamento: desenvolver talentos internos é geralmente mais econômico do que contratar novos profissionais;
  • Aumento de produtividade: colaboradores qualificados entregam resultados melhores e com mais velocidade;
  • Maior retenção de talentos: profissionais que veem oportunidades de crescimento tendem a permanecer mais tempo na empresa;
  • Agilidade organizacional: equipes multi skilled se adaptam mais rapidamente às mudanças;
  • Fortalecimento da cultura: demonstra o compromisso da empresa com o desenvolvimento das pessoas;
  • Empregabilidade sustentável: habilidades atualizadas aumentam o valor profissional no mercado;
  • Mais satisfação no trabalho: sensação de progresso e domínio de novas competências pelos colaboradores;
  • Oportunidades de crescimento: possibilidade de assumir novos desafios e responsabilidades;
  • Segurança profissional: menor risco de obsolescência das habilidades;
  • Desenvolvimento pessoal: muitas competências são transferíveis para a vida pessoal.

Nesse contexto, a chave para o sucesso está em alinhar as estratégias de upskilling e reskilling com os objetivos organizacionais, criando um cenário no qual todos ganham.

O que contém um programa efetivo de upskilling e reskilling?

A implementação de um programa de desenvolvimento de habilidades requer uma abordagem estratégica e estruturada. Alguns setores enfrentam desafios mais urgentes, como é o caso do de tecnologia. Os ciclos de inovação são cada vez mais curtos, fazendo com que os profissionais precisem se atualizar constantemente. 

No serviço financeiro, a digitalização bancária e as fintechs transformaram o perfil profissional. No varejo, a integração entre experiências físicas e digitais exige novas competências. Na saúde, a telemedicina e novas tecnologias de diagnóstico requerem atualização constante. Por fim, a Indústria 4.0 demanda um novo conjunto de habilidades técnicas e digitais até mesmo no chão de fábrica.

Independentemente da área, um bom programa de upskilling e reskiling requer:

  1. Mapeamento de competências e identificação de gaps: entenda quais competências são essenciais para a organização hoje e no futuro, quais habilidades já existem no seu time e onde estão as principais lacunas de conhecimento. Ferramentas como avaliações de competências, entrevistas estruturadas e análise de tendências do mercado podem auxiliar neste diagnóstico.
  2. Design de jornadas de aprendizado personalizadas: cada colaborador tem necessidades específicas de desenvolvimento. Criar percursos personalizados aumenta a eficácia do aprendizado.
  3. Engajamento das lideranças: o sucesso de qualquer iniciativa de desenvolvimento depende do apoio ativo das lideranças, por isso capacite gestores para atuarem como mentores e coaches e reconheça publicamente os avanços das equipes.
  4. Tecnologia como facilitadora: plataformas modernas de aprendizado digital, como a Konviva, potencializam o desenvolvimento em escala, disponibilizam conteúdo de qualidade a qualquer hora e lugar, permitem o acompanhamento detalhado do progresso individual e coletivo e facilitam a colaboração e o compartilhamento de conhecimento.
  5. Mensuração de resultados: para garantir a efetividade e justificar investimentos contínuos, é essencial medir o impacto dos programas – inclusive com indicadores de performance individual –, definindo KPIs claros alinhados aos objetivos de negócio, calculando o ROI dos programas de desenvolvimento.

A tecnologia como aliada no desenvolvimento contínuo

A democratização do acesso ao conhecimento por meio de plataformas digitais revolucionou a maneira como as pessoas aprendem. Uma plataforma de Learning Management System (LMS) eficiente oferece recursos que tornam o aprendizado mais acessível, adaptativo e mensurável, como:

– Microlearning: conteúdos curtos e focados que podem ser consumidos em pequenos intervalos;

– Gamificação: elementos de jogos que aumentam o engajamento e a retenção do conhecimento;

– Social learning: espaços de colaboração nos quais os próprios colaboradores compartilham conhecimento;

– Analytics avançado: análise de dados que permite identificar tendências e personalizar experiências;

– Mobile learning: acesso aos conteúdos em qualquer dispositivo, permitindo aprendizado em qualquer lugar.

A escolha da plataforma certa pode fazer toda diferença no sucesso das iniciativas de upskilling reskilling

Criando uma cultura de aprendizado contínuo

Para além das ferramentas e programas formais, o verdadeiro diferencial está em construir uma cultura na qual o aprendizado é valorizado e incentivado diariamente. Para isso, é preciso oferecer um tempo dedicado ao aprendizado, reservando períodos específicos para desenvolvimento

Reconhecer o esforço é crucial: celebrar não apenas resultados, mas também a jornada de aprendizado. Incentive o compartilhamento de conhecimento, quando os colaboradores ensinam uns aos outros.

Crie espaços para experimentação segura: os erros devem ser vistos como oportunidades de aprendizado. E, por fim, assegure feedback constante para acelerar o desenvolvimento.

Quando a busca por conhecimento se torna parte do DNA organizacional, os programas formais de upskilling e reskilling encontram terreno fértil para florescer.

As organizações que conseguirem implementar programas efetivos de upskilling e reskilling terão vantagem competitiva significativa nos próximos anos. A Konviva oferece uma plataforma completa de LMS, desenvolvida para potencializar as estratégias de desenvolvimento de talentos das organizações. 

Para saber mais sobre essa solução, acesse o nosso site ou entre em contato conosco! Nós estamos a postos para ajudar!

Fonte: Senior Sistemas

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