Realidade Phygital: conheça e entenda seus impactos

A revolução digital trouxe para o nosso cotidiano, além dos avanços tecnológicos que a acompanham, novas possibilidades para criar produtos, estratégias e conceitos aplicáveis a diferentes tipos de operações – mesclando o real e o virtual.

À medida que diversos processos presentes em nossa rotina passam por um desenvolvimento de digitalização, há uma crescente e constante integração entre os meios físico e digital. Este fato cada vez mais evidente deu origem ao termo “phygital”.

Mas afinal, o que isso significa? Qual é seu real impacto na segurança das operações de negócios ao redor do mundo? Ao longo deste artigo, vamos falar um pouco sobre o conceito de phygital e abordar os principais pontos que ligam o mundo físico com o digital – bem como as possíveis consequências decorrentes de interações realizadas nesse cenário e como isso pode trazer riscos para diversos tipos de operações em termos de segurança, seja ela física ou digital.

Phygital: cenário e aplicações

Muito se fala sobre o termo phygital. Na maioria das vezes, seu conceito é embasado a partir do ponto de vista do marketing, sendo utilizado para adequar a jornada de compra ao nível da transformação digital. Ao mesmo tempo, a expressão phygital é muito maior e mais abrangente do que termos de mercado e consumo.

O conceito de phygital pode ser exemplificado de forma simples: quando um sensor (conectado a um sistema de controle de acesso) detecta uma porta aberta, ele envia um tipo de alerta para um painel (dentro de uma plataforma de gestão de conformidade e Segurança da Informação), informando que aquela determinada porta está aberta e precisa ser checada e fechada.

Parece um problema simples, mas é bem grave. De acordo com os casos abordados no  , a fragilidade apresentada em sistemas de segurança (físicos e digitais) pode ter resultados desastrosos.

Alguns exemplos envolvem inserções de dispositivos USB contaminados para facilitar o roubo de equipamentos e informações, bem como invasões de propriedade privada com a ajuda de sistemas que desativam câmeras/sensores de porta/bloqueios de acesso remotamente – e, nesses casos, o objetivo da invasão é roubar itens e informações, não se importando ao colocar em risco a integridade física de alguém que esteja no mesmo ambiente.

Embora os exemplos acima pareçam ter saído de um filme, a realidade é delicada quando se trata de informações – e essas informações envolvem tanto os dados digitais como os dados físicos. Quando falamos sobre a proteção de dados físicos, a norma ISO 27001 deixa claro que uma informação exposta em dado físico deve ser tão protegida quanto um dado digital.  

Ter um olhar abrangente sobre a segurança é indispensável para atender legislações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Quando se trata da LGPD, é necessário estar de acordo com as mais rigorosas estruturas de segurança e regulamentos estipulados para manter a segurança dos dados – tais como os padrões definidos pela CVM, BACEN, ISO, CIS, NIST, OWASP, PCI SSC e tantos outros órgãos reguladores.

Para as empresas, ter cuidado com a proteção de dados pode significar a diferença entre conseguir ou não um novo cliente, garantir um futuro contrato ou, até mesmo, assegurar a manutenção da operação – tudo isso com base em avaliações do nível de conformidade que uma empresa tem em relação às exigências de clientes, parceiros de negócio e órgãos governamentais.

Tecnologias para uma experiência phygital

Existem duas vertentes principais para promover e implantar uma estratégia phygital em qualquer operação: pessoas e tecnologia.

A primeira é relacionada à equipe e à cultura da empresa, que devem estar alinhadas às estratégias de transformação digital. A cultura digital, o treinamento constante e a conscientização da equipe são essenciais para que todos compreendam a importância do aprimoramento da segurança e adotem-no com entusiasmo, empenho e respeito.

Em relação à tecnologia, os principais pontos de atenção são a infraestrutura de TI disponível no ambiente e a maturidade digital do negócio – visto que uma transformação digital eficaz só é possível com meios disponíveis para toda a equipe.

Entre as diversas tecnologias capazes de proporcionar soluções na área, algumas são mais difundidas e até comuns atualmente, tais como:

QR Codes

QR Codes são formas de entradas de dados a partir de itens físicos para uma interação híbrida, que geram dados sobre localização e status. Presentes em produtos à venda em supermercados, lojas e até mesmo cardápios de restaurantes, seu funcionamento é similar aos códigos de barras – e seu uso é muito comum em indústrias e operações logísticas para gerar apontamentos digitais sobre itens físicos a partir do uso de sensores, coletores de dados ou telefones celulares.

Um exemplo de serviço que fornece proteção através de QR Code é o Ronda Pass.

Reconhecimento Facial

O Reconhecimento Facial, por sua vez, proporciona uma experiência simplificada, rápida e segura – seja para controle de acesso físico a determinados ambientes ou como recurso de segurança para autenticação e acesso a aplicativos e contas bancárias. Atualmente, além dos telefones celulares, o Reconhecimento Facial é muito utilizado em sistemas de vigilância, portarias de edifícios e em controles de acesso a áreas sensíveis.

Agora que você sabe sobre como funciona o conceito da realidade phygital e suas aplicações, é importante pensar sobre a importância de investir em soluções tecnológicas adequadas para garantir uma estratégia de implementação de sucesso.

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Fonte: Senior Sistemas

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