Transformações no RH: o que esperar para o futuro?

O RH está em constante evolução, confira as principais transformações e tendências para o futuro!

O modo de trabalho está mudando. E ao contrário do que se pensa, essa mudança não é impulsionada apenas pela transformação digital, mas também por uma nova percepção dos profissionais sobre sua jornada.

De acordo com dados do relatório “Great expectations: Making Hybrid Work Work”, conduzido pela Microsoft, cerca de 43% dos profissionais tendem a abandonar seus empregos no próximo ano. O principal motivo seria a falta de flexibilidade, de propósito e senso de pertencimento à organização.

Ou seja, o RH precisa se adequar às novas tendências e se posicionar de modo mais estratégico, a fim de superar os desafios e continuar atraindo e retendo os melhores talentos. 

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Transformações e tendências no RH: o que esperar para o futuro?

A transformação digital impulsionou diferentes mudanças, inclusive nos formatos de trabalho, como a adoção de modelos remotos. 

Dados do relatório da Microsoft indicam que cerca de 53% dos profissionais mudaram sua percepção após a pandemia. Eles estão priorizando o bem-estar e a saúde, em detrimento do trabalho. Ou seja, as empresas precisam adotar modelos de trabalhos mais flexíveis para não perder bons talentos para a concorrência.

A evolução do setor fez, também, com que tudo ficasse conectado. Isto é, o departamento não é mais separado em partes, a atuação é toda em conjunto, pois as necessidades dos colaboradores estão todas conectadas. 

Isso significa que o RH se organiza para entender os dados relacionados à experiência do colaborador, a fim de melhorar essa jornada.

RH estratégico: o que é e qual a sua importância?

O RH não é mais apenas um setor voltado para a parte burocrática e documentação de colaboradores. Hoje, ele tem uma função estratégica e inclusive contribui para os resultados do negócio. Isso porque o departamento é responsável pelo capital humano, um dos principais ativos da empresa. 

O RH estratégico é um modelo de gestão baseado no uso de tecnologia, de dados e indicadores, que auxiliam na tomada de decisões, geram melhores resultados e contribuem no crescimento do negócio.

As especialistas Jéssica Bartosewiz, Head de Produto HCM, e a Vanessa Rabe, Gerente de Talent Aquisition da Senior, explicam que “quando o RH assume esse papel estratégico, ele impacta em até 11% a mais de receita na companhia, ao contrário do RH operacional, que impacta negativamente, chegando a -5%”.

Mas, afinal, qual a diferença entre um RH operacional e o RH estratégico ?

O primeiro é voltado para os processos tradicionais, com o foco das decisões no agora, buscando soluções a curto prazo. Ele não traz novidades e foca principalmente na contratação e retenção atual de colaboradores, sem criar estratégias para o futuro.

Já o RH estratégico é baseado na criação de ações voltadas para melhorar os resultados a longo prazo. A especialista Vanessa, explica que o RH precisa criar um “time de transformação”, que será preparado e treinado para gerar os melhores resultados. 

Nesse sentido, assumir essa posição estratégica passa a ser extremamente importante, uma vez que contribui positivamente para a organização, mantendo-a alinhada às novas tendências, flexível e competitiva.

Transformações e tendências no RH: foco na experiência do colaborador

O colaborador se torna ponto de foco. Desse modo, o RH passa a trabalhar para proporcionar uma experiência positiva aos profissionais desde o seu primeiro contato com a empresa.

Novas formas de recrutamento

A contratação é um dos processos mais importantes dentro da organização, pois é o primeiro ponto de contato com os colaboradores. Além disso, essa atividade requer atenção, pois os talentos são os principais responsáveis pelo sucesso da organização.

Pensando nisso  e buscando aprimorar esse processo, surge o talent acquisition, ou aquisição de talentos, em sua tradução. A estratégia adotada pelo RH visa atrair os melhores profissionais do mercado para a companhia

Diferente do processo tradicional de recrutamento, que visa apenas encontrar o perfil adequado e preencher vagas, o talent acquisition, envolve conceitos mais profundos como o employer branding (marca empregadora) e o employee value proposition (proposta de valor ao colaborador).

Suas principais características são:

  • Divulgação: é preciso explorar diferentes canais, como redes sociais, portais de emprego, entre outros. A oportunidade deve chegar até o candidato;
  • Descrição detalhada das vagas: aqui, acontece a primeira filtragem. Quanto melhores a descrição, maiores as chances de encontrar o candidato ideal. Mencionar hard e soft skills necessárias, bem como falar sobre os valores da empresa, também, auxilia a encontrar profissionais que se identifiquem com a marca;
  • Agilidade no processo: contribui para a produtividade do RH e também garante uma boa experiência aos colaboradores, diminuindo a chance de perdê-los.
  • Foco em pessoas: lembre-se, o processo precisa ser mais humanizado. Isso significa que é essencial dar feedbacks aos candidatos, mesmo que sejam negativos. Ou seja, mesmo se a pessoa não for selecionada, é preciso informá-la.

Outra mudança está na forma de avaliação dos candidatos. O RH precisa focar nas habilidades de cada um, para entender: a) como as skills colaboram para o crescimento profissional e b) como isso pode contribuir para aumentar os resultados da organização. 

Employee experience

Em sua tradução literal, significa “experiência do colaborador”. O tema está em alta, uma vez que os profissionais estão cada vez mais exigentes quanto à permanência ou escolha de um novo cargo. 

Para fortalecer esse vínculo entre empresa e colaborador, é necessário fornecer ferramentas e treinamento que viabilizam a aprendizagem e a formação contínua. Mas, além disso, é preciso garantir um bom ambiente de trabalho e priorizar o bem-estar deles. Tais práticas ajudam a melhorar a percepção das pessoas em relação à empregadora e ainda melhora os resultados. Afinal, trabalhadores motivados tendem a ser mais produtivos.

Transformações e tendências no RH: mudanças na organização do setor

O trabalho do RH pode ser construído em forma de pirâmide, considerando os três estágios que envolvem as necessidades e as perspectivas do colaborador.

As demandas dos profissionais são detalhadas da base até o topo, nas camadas que destrincharemos a seguir. 

Ambiente de trabalho, produtividade e segurança

A base da pirâmide é elaborada a partir de questões fundamentais e essenciais que envolvem a rotina do colaborador.

  • Políticas e procedimentos organizacionais;
  • Relacionamentos com os colegas de trabalho e supervisores;
  • Ambiente físico de trabalho;
  • Segurança na empresa;
  • Remuneração.

Recomenda-se que esses processos sejam digitalizados, para mitigar as chances de erros e torná-los mais efetivos. Por exemplo, uso de ponto eletrônico, que auxilia a fechar a folha de pagamento no fim do mês, e garante, ainda, que as horas sejam calculadas de forma correta.

Autonomia, desenvolvimento de talentos e uso inteligente de dados

O meio da pirâmide visa proporcionar a adaptabilidade. Para tanto, é preciso levar em consideração os perfis e as necessidades de cada integrante da equipe.

Com os novos modelos e formatos de trabalho, o RH precisa estar preparado para dar suporte adequado aos colaboradores. Por isso, é necessário adaptar o ambiente, os processo e criar pontos de contato para:

  • Adequar as necessidades da empresa e de cada colaborador;
  • Apoiar o aprendizado e desenvolvimento como parte do trabalho;
  • Remover barreiras e atritos e potencializar habilidades;
  • Alavancar a eficiência por meio do uso de dados nas tomadas de decisão.

Inovação do RH e experiência dos colaboradores

O departamento de Recursos Humanos deve se adaptar constantemente, por meio do desenvolvimento de políticas, processos e ferramentas. É preciso pensar na experiência do colaborador, criar um ambiente propício à inovação e promover um ambiente saudável.

A jornada do colaborador deve ser pensada a partir de pontos voltados a fomentar uma experiência que valorize as pessoas:

  • Foco na gestão humana e liderança;
  • Criação e manutenção de equipes engajadas, motivadas e produtivas;
  • Ambiente de trabalho saudável, que promove bem-estar, diversidade e é propício à inovação;
  • Desenvolvimento profissional e das habilidades dos colaboradores.

Conclusão

O RH passou por um processo evolutivo, fomentado a partir das demandas do mercado. Há pouco tempo atrás, a prioridade era investir em um ERP, adotado para conectar os setores financeiro, de suprimentos e de manufatura em uma única plataforma de gestão. Na sequência, surgiu uma preocupação relacionada ao CRM,  com foco no cliente. Então, era preciso coletar dados sobre o consumidor para  aprimorar o atendimento.

O novo RH possui um foco maior na experiência do colaborador, a fim de melhorar a retenção de talentos e o nível de produtividade tanto dos profissionais quanto do setor de RH.

Hoje, vivemos a era do employee experience, que busca fornecer ferramentas para auxiliar na performance do colaborador, considerando sempre oferecer um bom ambiente de trabalho, pensando no bem-estar e na satisfação dele. 

Para isso, é necessário focar na digitalização dos processos, que automatiza tarefas manuais. Dessa forma, o RH se torna mais produtivo e tem mais tempo para criar ações e estratégias voltadas à experiência do colaborador.

A Senior Sistemas possui uma linha completa de soluções que auxiliam o departamento em diferentes atividades, como recrutamento e seleção, preparação das folhas de pagamento, ponto eletrônico, admissão digital e muitas outras. 

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Fonte: Senior Sistemas

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